Arreda, homem que aí vem mulher!
Vem serena e gargalhando, de batom vermelho,
sua taça tem o sangue vital do mundo,
sua gargalhada é na cara de quem antes
de saber o nome, disse ki (bunda) primeiro.
Arreda, homem que aí vem mulher!
Ela é a Outra de quem dela sente inveja.
Com turbante, ela amarra o amor na
cabeça
e com uma facada, abre as ideias do coração.
Arreda, homem que aí vem mulher!
Ela escolhe o que quer ser, ela está onde
quiser. Antes de você falar, ela já te escuta.
No poder do feminino, bote fé.
Arreda, homem que aí vem mulher
Preta, quikilombola é arretada.
Escolheu a maternagem parindo
axé.
Em cada verso um ebó!
Quem vem de lá é MULHER
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sou mãe solo, estudante, professora, militante do movimento negro,
candomblecista e uma poetisa que ainda não publicou um livro mas que ama
escrever e ama ser quem é, uma mulher preta que persegue os sonhos do
seu povo. amo escrever, e sempre fiz desde criança, compartilho meus
escritos e minhas redes sociais e onde acho espaço para expressar minha
alma.
parabens Andreza Benguela.Poema engajado,belo e alegre.Me snto feliz em encontrar uma poetisa militante,com alegria e forca nos versos
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